CIRURGIA REPARADORA PARA QUEIMADOS: SAIBA MAIS.

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Olá, eu sou o Dr. Jovino Menezes, cirurgião plástico em Campo Grande (MS), e quero conversar diretamente com você sobre um tema que exige sensibilidade, técnica e esperança: a cirurgia reparadora para queimados.

Se você passou por uma queimadura e sente que ela deixou marcas que vão além da pele, saiba que existe um caminho possível para recuperar movimento, conforto e autoestima. Meu papel como cirurgião é te acompanhar nesse processo com cuidado, planejamento e transparência, para que cada decisão seja tomada com segurança e propósito.

Depois da queimadura: o que vem a seguir?

Nos primeiros dias, o foco sempre é salvar a vida, controlar a dor e prevenir infecções.
Mas, quando essa fase passa, muitas pessoas continuam enfrentando desafios diários: dificuldade de se mover, desconfortos constantes na pele, cicatrizes rígidas e o peso emocional de conviver com essas mudanças.

É aí que entra a cirurgia reparadora, um passo importante para restaurar função, aliviar sintomas e melhorar a aparência de forma realista e segura.
Meu objetivo é que você entenda claramente o que esperar, como se preparar e quais resultados são possíveis.

Quem pode fazer a cirurgia reparadora?

Indico a cirurgia reparadora quando a cicatrização natural deixa limitações que afetam o dia a dia.
Alguns exemplos práticos:

  • Dificuldade para abrir os dedos, dobrar o cotovelo, esticar o joelho ou virar o pescoço por causa de cicatrizes “encolhidas”.
  • Pálpebras que não fecham totalmente, lábios retraídos, orelhas deformadas ou perdas parciais do nariz.
  • Desconforto com atrito da roupa, coceira persistente ou dor ao movimentar.
  • Marcas extensas que geram insegurança e afetam relações e oportunidades.

O momento certo para operar é definido juntos, em consulta. Avalio a estabilidade clínica, o amadurecimento da cicatriz e o que faz sentido para sua fase de recuperação. Em casos que comprometem a função, como pálpebras que não fecham bem, o cuidado precisa ser mais rápido.

Antes de qualquer cirurgia, eu gosto de ouvir a sua história. Entender como foi a queimadura, quais áreas foram atingidas, o que já foi feito e, principalmente, quais são os seus objetivos.

Também peço alguns exames, como hemograma e avaliação nutricional. Geralmente, trabalhamos em conjunto com fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia e enfermagem, assim cada especialidade contribui para que o resultado seja completo.

E uma observação importante: parar de fumar antes da cirurgia reduz significativamente o risco de complicações.

O objetivo é melhorar função e aparência, mas de forma progressiva e sustentável. Algumas diferenças de textura e pequenas assimetrias podem permanecer, e isso é natural. Em áreas delicadas, como pálpebras, lábios, mãos e pescoço, priorizamos sempre devolver movimento e proteção antes de retoques estéticos.

Muitas vezes, o tratamento é feito em fases, respeitando o tempo da pele e o seu ritmo de vida.

O que é uma cirurgia reparadora? 

Antes de detalhar as técnicas, quero esclarecer o que é, de fato, uma cirurgia reparadora.

De forma simples e direta, cirurgia reparadora é o conjunto de procedimentos que têm como foco restaurar o que foi alterado por traumas, queimaduras, cirurgias anteriores ou condições congênitas.
No caso dos queimados, ela busca devolver movimento, elasticidade, conforto e aparência o mais natural possível, não apenas por estética, mas por qualidade de vida.

Agora que você entende o propósito, veja alguns dos principais tipos de cirurgias reparadoras que utilizamos nesse processo:

1 – Liberação de contraturas

Quando a cicatriz prende a pele e limita o movimento, realizo uma liberação controlada da área. Depois, reconstruo a cobertura com enxertos ou retalhos, associando fisioterapia. Isso permite abrir a mão, virar o pescoço, fechar os olhos ou abrir a boca novamente.

2 – Enxertos de pele

São finas camadas de pele retiradas de outra região do corpo e colocadas sobre a área tratada.

Os enxertos podem ser de espessura parcial (para áreas maiores) ou total (para regiões que exigem mais precisão estética, como pálpebras e lábios).

O cuidado pós-operatório é essencial para que o enxerto “pegue” bem e cicatrize de forma estável.

3 – Retalhos locais, regionais e microcirurgia

Quando a pele vizinha é rígida ou há perda de volume, usamos tecido com seu próprio suprimento de sangue, o que melhora a naturalidade e reduz retrações. Essa técnica é muito usada em nariz, orelhas, lábios, pescoço e mãos.

4 – Expansão de tecidos

Inserimos um pequeno balão sob a pele saudável e, aos poucos, ele é expandido com soro para “esticar” o tecido. Depois, essa pele extra é usada para substituir a área cicatricial. É um processo mais longo, mas o resultado estético costuma ser excelente, especialmente no rosto e couro cabeludo.

5 – Reconstrução de pálpebras, nariz, lábios e orelha

Cada região tem suas particularidades:

  • As pálpebras precisam proteger o olho e permitir o piscar natural.
  • O nariz exige técnica para manter forma e respiração.
  • Os lábios precisam de sensibilidade e mobilidade para falar e se alimentar.
  • A orelha é reconstruída com cartilagem, buscando contorno e harmonia.

6 – Mão e membros

A mão exige atenção especial, pois qualquer retração muda a função. Cirurgias associadas a fisioterapia intensiva devolvem força e precisão. O mesmo vale para cotovelo e joelho, onde o foco é liberar o movimento com estabilidade.

Quanto custa uma cirurgia reparadora?

Essa é uma das perguntas que mais recebo no consultório e a resposta sempre começa da mesma forma: depende.

O valor de uma cirurgia reparadora varia conforme vários fatores, como:

  • A extensão das áreas afetadas
  • O tipo de técnica necessária (enxerto, retalho, expansão etc.)
  • A complexidade do caso e se há necessidade de mais de uma etapa cirúrgica
  • O tempo de internação e o suporte da equipe multidisciplinar envolvida

Além disso, cada pessoa tem um nível de cicatrização e resposta individual ao tratamento, o que influencia diretamente no planejamento cirúrgico.

Por isso, não existe um valor fixo ou padrão.
O ideal é realizar uma avaliação médica completa, onde eu possa entender o seu caso, ouvir suas expectativas e montar um plano personalizado.
Durante a consulta, explico todas as opções, custos envolvidos e o que faz sentido dentro da sua realidade.

Mais do que colocar um preço em um procedimento, meu compromisso é te oferecer segurança, clareza e resultados reais, para que você se sinta confiante em cada etapa do processo.

Como é o resultado de uma cirurgia reparadora para queimadura?

O resultado vem com o tempo e com constância.
Você vai perceber avanços no movimento, conforto nas roupas, melhora do contorno e aparência mais natural. Pequenas diferenças entre os lados do corpo são normais, e às vezes ajustamos detalhes em cirurgias futuras para refinar o resultado.

A cicatriz faz parte do processo, mas há formas de deixá-la mais discreta e saudável. O segredo está no cuidado diário, na proteção solar e na paciência com a fase de amadurecimento da pele.

A cirurgia reparadora para queimados tem riscos?

Toda cirurgia envolve riscos, mas grande parte deles pode ser minimizada com preparo adequado.
As principais recomendações incluem:

  • Evitar o tabagismo
  • Manter uma alimentação rica em proteínas
  • Controlar doenças como diabetes e hipertensão
  • Seguir corretamente as orientações sobre curativos e movimentação
  • Avisar imediatamente se notar febre, vermelhidão ou dor fora do normal

A reabilitação começa cedo, com exercícios guiados e técnicas de dessensibilização.
Tudo é feito de forma gradual, respeitando seu ritmo e limites.

Qual grau de queimadura precisa de enxerto?

Nem toda queimadura exige enxerto de pele. Em geral, esse tipo de procedimento é indicado nos casos de queimaduras de segundo grau profundo ou de terceiro grau, quando há perda total das camadas da pele e o organismo não consegue se regenerar sozinho.

Nessas situações, o enxerto funciona como uma “nova cobertura”, ajudando a fechar a ferida, proteger contra infecções e acelerar a recuperação.
O tipo de enxerto (parcial ou total), depende da extensão da área afetada, da localização e da condição da pele saudável disponível para doação.

Durante a avaliação, explico em detalhes se há necessidade de enxerto, qual técnica se encaixa melhor no seu caso e o que esperar de cada etapa da cicatrização.
Essa decisão é sempre individual, baseada em segurança, funcionalidade e resultado estético a longo prazo.

O cuidado vai além da pele

As cicatrizes físicas são visíveis, mas as emocionais também precisam de atenção. Muitos pacientes sentem medo, ansiedade ou vergonha após uma queimadura e isso é completamente compreensível. Por isso, sempre incentivo o acompanhamento psicológico e, quando possível, a participação em grupos de apoio. Recuperar a confiança é parte essencial da recuperação.

Conclusão

A cirurgia reparadora para queimados não é apenas sobre estética, é sobre movimento, conforto, proteção e pertencimento.
Com uma avaliação personalizada, um plano estruturado e expectativas reais, é possível reconstruir mais do que tecidos, é possível reconstruir histórias.

Atendo presencialmente em Campo Grande (MS), mas também recebo pacientes de outras regiões. Se você está considerando esse tipo de procedimento, entre em contato pelo WhatsApp e agende sua consulta, será um prazer te acompanhar nessa jornada de recuperação e renascimento.

Perguntas frequentes

Preciso esperar quanto tempo após a queimadura para operar?
Depende da situação. Em geral, aguarda-se a cicatrização inicial e um período de maturação da cicatriz. Quando a função está comprometida, algumas correções são priorizadas antes.

Cicatrizes sempre ficam muito visíveis?
Cicatrizes fazem parte do processo e melhoram com o tempo. Genética, cuidado local e proteção solar influenciam muito. Existem medidas para ajudar a deixá-las mais planas e claras.

Enxerto e retalho são a mesma coisa?
Não. O enxerto é pele fina transferida sem seu próprio suprimento de sangue e precisa “pegar” no leito. O retalho leva junto seu sangue, o que ajuda em áreas mais exigentes e reduz retração.

Vou recuperar todo o movimento?
O objetivo é recuperar o máximo possível. Quando há encurtamentos antigos, a melhora pode ser grande, mas talvez não chegue a 100 por cento. Fisioterapia e treino em casa fazem diferença.

Quantas cirurgias vou precisar?
Varia conforme a extensão e os objetivos. É comum um plano em fases para organizar prioridades, reduzir riscos e ajustar rotas.

Malha compressiva é realmente necessária?
Em muitas situações, sim. Ela ajuda a controlar inchaço, moldar o contorno e reduzir o risco de cicatriz espessa. O tempo de uso é individual.

Dói muito?
A dor depende muito da sensibilidade do paciente, porém nossa equipe está preparada para ajustar o controle de dor para cada caso. O desconforto é mais intenso nos primeiros dias e tende a melhorar com cuidado, posição adequada e medicações.

Agende sua consulta.

Independentemente de onde você esteja, estou à disposição para recebê-lo em nossa clínica em Campo Grande, MS. Marque uma consulta para que possamos planejar seu procedimento e esclarecer todas as suas dúvidas. Estou aqui para ajudar você a realizar seu sonho e conquistar os resultados que sempre desejou.

Agende sua consulta agora mesmo e dê o primeiro passo rumo à sua nova versão!

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